sábado, 25 de dezembro de 2010

Etílica

De tanto pensar, tanto querer, sentir, ansiar... 

Por falta ou excesso, começo, meio e AFIM... 

Jogo palavras ao vento, guardo em mim qualquer resposta, réplica ou retórica... 

Concluo, em mim talvez, que sou conclusão de nada. EU, ELA, ele, eleS, NÓS 

Ao fim tudo é fruto de uma noite mal dormida esperando pelo canto de um galo velho... 

Ahh, este canta por obrigação, instinto, manhã... 

Já minha voz fala do álcool, fala de um sonho mal descrito, ou de uma pessoa inexplicavelmente etílica 

Já não escondo sequer os frascos, fracos, rasgos abertos no que esqueci, chama-se coração.



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