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Se quebra a linha tênue enfim do que um dia passou a ser inquietante manhã, entorpecente madrugada e doce ao fim da tarde. Se revela então como o que por trás de toda a perfeição já podia ser imaginado, revela, aspira, retrata e ainda assim
re-flerte o mais inesperado brilho nos olhos.
Uma vez que perfeição nunca foi ideal, peso as faces que se equilibram positivamente e por trás dos pensamentos expostos em palavras, encontro na doce voz da qual não me canso de lembrar, a cada ruído da respiração sussurrada, verso surpreendentemente "chose your way" - I will follow you into the dark trying dont look back in anger hoping the same, e a cada momento em que a voz se cala e a presença, contato, pele, lábios e olhos fixos encabulados se tornam a única vontade. É quando me arrisco a dizer novamente que volta a clave há muito calada por bequadros e tantos tombos.
A clave... deixei de buscar alguém que novamente traria o tom, faria enxergar músicas rabiscadas a giz no teto sobre a cama, tentando pegar no sono após ouvir "precisei de 5 minutos".
Acabo de reler as linhas acima, balanço a cabeça num sinal de aprovação ao mesmo tempo que me lembro do quão grave pode ser acreditar cegamente em variações da velocidade dos batimentos. Bobagem, pensar com a razão nunca me fez delirar com uma voz encantadora por mais de 4 horas numa madrugada fria.
E se o delírio não foi só meu é ai que reforço o dito “if not today, maybe sunday, maybe one day, maybe away, make a way.” AND NOTHING WILL CHANGE THIS (ALLY)WAY.